Um mundo sem aquela padaria da esquina ou sem aquele café que você visita nos finais de semana não seria o mesmo. Essas empresas, muitas vezes pequenas em tamanho, são gigantes em importância. E é justamente para reconhecer o valor desses empreendimentos que celebramos o Dia das Micro, Pequenas e Médias Empresas em 27 de junho.
A data é escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a valorização global da importância desses negócios na economia dos países. No Brasil, por exemplo, são elas as responsáveis pela maior parte das riquezas produzidas e pelos empregos gerados.
Entenda mais sobre o papel dessas empresas na economia brasileira e por que o Dia internacional das micro, pequenas e médias empresas é tão importante para o Rei do Mate, uma das maiores redes de cafeterias do país.
O que são micro, pequenas e médias empresas?
Micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) são categorias que classificam o porte das organizações com base em critérios como receita operacional bruta, número de funcionários ou ativos totais.
Para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a classificação ocorre por meio da Receita Operacional Bruta (ROB) das empresas:
- Microempresa: receita menor ou igual a R$ 360 mil;
- Pequena empresa: maior que R$ 360 mil e menor ou igual a R$ 4,8 milhões;
- Média Empresa I: maior que R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões;
- Média Empresa II: maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões;
- Grande empresa: maior que R$ 300 milhões.
Dentro da categoria de Microempresa, existe uma subdivisão importante, conhecida como Microempreendedor Individual (MEI). Instituído pela Lei Complementar 128/2008, o MEI tem o objetivo de formalizar trabalhadores brasileiros que, até então, exerciam atividades de forma informal, sem respaldo legal ou segurança jurídica.
Qual a importância das micro, pequenas e médias empresas para o Brasil?
Dos mais de 21 milhões de organizações de todos os tamanhos em atividade no país, 99% são micro, pequenas e médias empresas, segundo o Mapa de Empresas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Em termos de empregabilidade, empresas pequenas, sozinhas, já são responsáveis por 90% da geração de empregos com carteira assinada no Brasil, o que as torna as verdadeiras forças motrizes por trás da estabilidade financeira de milhões de famílias brasileiras.
No que diz respeito à contribuição para o PIB (Produto Interno Bruto), boa parte das riquezas passam pelas PMEs. Elas representam 27% do PIB brasileiro, e as micro e pequenas empresas correspondem a 53,4%, segundo levantamento do Sebrae.
Por essas razões, podemos dizer que as micro, pequenas e médias empresas são os verdadeiros motores do desenvolvimento econômico e social do nosso país.
Como as MPMEs estão crescendo no comércio digital?
Muitos negócios estão aproveitando as oportunidades oferecidas pela internet para vender seus produtos e serviços. Antes, principalmente as micro e pequenas empresas ficavam limitadas ao seu espaço físico, dependendo da clientela local, mas agora elas podem alcançar clientes em todo o país e até no exterior, tudo através do comércio digital.
Uma pesquisa recente da Microsoft, feita com 312 líderes e tomadores de decisão de micro, pequenas e médias empresas, mostrou que 92% das organizações estão em processo de transformação digital. Desse total, 81% das participantes afirmam que a digitalização está acontecendo de forma bastante rápida.
Os números também mostram que o contexto de pandemia de COVID-19 acelerou esse processo de transformação digital no Brasil. Durante esse período, muitas empresas migraram para o ambiente online, impulsionadas pela necessidade de se adaptar às restrições de mobilidade e às mudanças nos hábitos de consumo
Segundo estudo da Mastercard denominado “Recovery Insights: Small Business Reset”, publicado em 2021, o número de pequenas e médias empresas brasileiras que migraram para o digital em 2020 teve crescimento de 208% em comparação ao ano anterior.
O faturamento de pequenas e médias empresas com vendas online cresceu 118% entre fevereiro e agosto de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019.
O comércio digital oferece vantagens como baixo custo de entrada, flexibilidade de horários e maior visibilidade. E tudo isso tem incentivado muitas MPMEs a investirem no comércio online como uma forma de expandir seus negócios e aumentar suas vendas.
Qual é o perfil de micro, pequenos e médios empreendedores?
Os empreendedores brasileiros que lideram micro, pequenos e médios negócios possuem perfis distintos, revelados por dados recentes que nos ajudam a compreender melhor quem são eles e como operam seus empreendimentos.
Segundo o estudo Atlas dos Pequenos Negócios do Sebrae, publicado em 2022, os empreendedores das micro e pequenas empresas (MPEs) têm um perfil mais homogêneo em termos de gênero, escolaridade, idade e renda familiar quando comparados aos microempreendedores individuais (MEIs):
- no caso dos MEIs, os grupos com maior predominância são de homens negros entre 40 e 49 anos que trabalham em casa ou na área comercial;
- entre as Empresas de Pequeno Porte (EPP), a maioria é composta por homens brancos com ensino superior completo, geralmente atuando no setor de serviços;
- o perfil dos microempresários (MEs) também mostra uma predominância de homens brancos com alto grau de escolaridade.
Para entender melhor o perfil dos líderes das médias empresas, podemos recorrer aos dados da pesquisa “Trajetória de alto crescimento das médias empresas brasileiras“, realizada pela Fundação Dom Cabral (FDC) em 2022.
O estudo envolveu mil empresas de diferentes setores, conforme os critérios do IBGE, que classifica as médias empresas como negócios que empregam entre 50 e 499 funcionários, com faturamento anual entre R$ 4,8 milhões e R$ 300 milhões.
Entre as principais características identificadas, destacam-se:
- as médias empresas são majoritariamente comandadas por homens entre 41 e 70 anos;
- a maioria dessas empresas (71%) é de natureza familiar, ou seja, controlada por uma ou mais famílias;
- a distribuição geográfica mostra que a maioria das médias empresas está concentrada nas regiões sudeste e sul do país, com uma presença fora das capitais.
Esses dados destacam a diversidade e a complexidade do perfil dos empreendedores que lideram micro, pequenos e médios negócios no Brasil.
Por que o Rei do Mate celebra o Dia das Micro, Pequenas e Médias empresas?
O dia 27 de junho tem um significado especial para nós. A história do Rei do Mate é um exemplo de uma pequena empresa que se transformou em uma grande franquia e, por isso, entendemos a importância de valorizar as micro, pequenas e médias empresas.
Tudo começou em 1978, quando Kalil Nasraui fundou a primeira loja, então chamada Casa do Mate, em São Paulo. Com apenas 20 m², o espaço oferecia variações da receita de chá-mate caseira do fundador, que podiam ser enriquecidas com leite, limão, caju, tamarindo ou maracujá.
A marca ganhou popularidade e, ao longo dos anos, conquistou um cardápio diverso, com bebidas diferentes, além de salgados, doces e lanches.
Hoje, o Rei do Mate conta com mais de 300 lojas em 17 estados. Com 43 anos de história e 31 anos de atuação no sistema de franchising, tornou-se a maior rede de casas de mate do país e uma das maiores e mais renomadas cafeterias no formato de franquia.
Portanto, para nós, celebrar o Dia das Micro, Pequenas e Médias Empresas é uma maneira de honrar o espírito empreendedor que nos impulsionou desde o início. É uma celebração do trabalho árduo dos empreendedores que, como nós, sonham grande e fazem acontecer!
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